ACERN-ASSOCIAÇÃO DOS CRONISTAS ESPORTIVOS DO RIO GRANDE DO NORTE

ACERN-ASSOCIAÇÃO DOS CRONISTAS ESPORTIVOS 
DO RIO GRANDE DO NORTE  
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A ACERN ESTRÉIA HOJE O SEU BLOG

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Queremos agradecer e esperamos contar com o apoio de todos para que este informativo seja um veículo de grande valia para a associação.

HISTÓRIA DA ACERN

ACERN - Associação dos Cronistas esportivos do Rio Grande do Norte

O primeiro movimento para a fundação de uma entidade dos cronistas esportivos em Natal, aconteceu no ano de 1950, dentro do clima de euforia em que vivia o País às vésperas da Copa do Mundo. Ocorreram desentendimentos entre os que faziam a crônica, o que inviabilizou sua fundação.

Somente em 22 de dezembro de 1954, foi fundada a ACERN – Associação dos Cronistas Esportivos do Rio Grande do Norte -, com a presença de Amauri Dantas Emerciano, Hélio Menezes Santa Rosa, Aluizio Menezes de Melo, José Alexandre A. Garcia, Jaime Queiroz, Marcino Dias de Oliveira, Eider Furtado de Mendonça e Menezes, José Gurgel Guará, Roberval Pinheiro Borges, Waldemar M. Araújo, Ernani Lopes, Luiz G. M. Bezerra e Mirocem Ferreira Lima.

De 1954 a 1970, a ACERN transitou por diversas sedes alugadas e absorviam os parcos recursos da entidade. Assim foi nos altos da Casa Rubi, na Av. Rio Branco, numa sala do prédio da sucursal do Jornal do Comércio – Recife - liberada por Everaldo Porciúncula, e ainda numa sala do 1º andar do Banco de Campina Grande.

Com a criação da Assessoria de Esportes pelo Governo do Estado, passou a ACERN a conviver em um grande salão ao lado das demais federações amadoras, sendo despejada pelo proprietário que alegou falta de pagamento por parte do governo.

Finalmente, em 1971, na gestão de José Procópio Filgueira Neto, ganhou uma sala nos Palácio dos Esportes, local dos antigos alojamentos, doada pela FENAT – Fundação de Esportes de Natal -, então presidida por Humberto Nesi. Nela a diretoria da associação providenciou uma instalação condigna para o quadro social.

Durante anos, a ACERN deu apoio às competições amadoras, revertendo para elas toda a receita, fruto da renda dos torneios inícios, através de taças, troféus, medalhas e até mesmo apoio financeiro. 

Foi também em 1971, quando abriu sua sede, que a ACERN recebeu um terreno para sua propriedade em Pirangi, doada por Sílvio Pedroza, em 1957, porém, desconhecida a sua localização.

A posse do terreno foi regularizada pela diretoria, e que serviria anos depois, com o produto de sua venda, dar início à construção do balneário pelo presidente Eli Morais, na área doada naquela praia pelo governador Lavoisier Maia.

Em 1978, os clubes filiados a então FND – Federação Norte-rio-grandense de Desportos – hoje, FNF – Federação Norte-rio-grandense de Futebol – acordaram liberar 1% das rendas do futebol em favor da ACERN, reconhecendo o trabalho da crônica em prol dos clubes profissionais, mas só no ano seguinte a decisão foi homologada no acordo firmado em 8 de março.

A ACERN à época contava com mais de 200 sócios cronistas e uma centena de sócios patrimoniais. É de utilidade pública estadual – Lei 1.425 de 12 de dezembro de 1955, e municipal – Lei 429 de 31 de dezembro de 1955.

Presidiram a entidade Eider Furtado, Aluizio Menezes, José Alexandre Garcia, Salatiel Silva, Amauri Dantas, Everaldo Lopes, Luiz G. M. Bezerra, Erildo Monteiro, Vicente de Almeida Filho, Mário Dourado, Nivaldo Souza, Procópio Neto, Rosaldo Aguiar, Roberto Machado, Franklin Machado, Aldir Doudement, Eli Morais, Horácio Pedroza, Araújo Rodrigues, Jaime Dantas e o atual, Paulo Nogueira. Os vice-presidentes Luiz Arnaldo e Adeodato José dos Reis assumiram em substituições.

Pesquisa do Jornalista Manoel Cirilo.